Terça noise #3: O pós-punk expandido, do dub ao banjo
Pensamentos soltos sobre The Cure, Pop Group e a pós-modernidade
Essa introdução já não faz mais sentido — mas eu gostei o bastante pra não querer tirar ela — e outras facetas do processo de escrita
Eu sei que o título do texto indica que hoje é dia de pós-punk. E de fato é. Mas como eu gosto de exercitar a metalinguagem e fazer vocês acompanharem meu processo de escrita e de pensamento, vou ter que dar um tempinho pra falar sobre o Show Me The Body.
Eu não categorizaria o trabalho do Show Me The Body num geral como pós-punk. Eles são uma banda que mistura hardcore e noise, que usam um banjo no lugar de uma guitarra. Bebem muito da fonte do hardcore de Nova York, mas trazem algo realmente novo ao acrescentar um instrumento tão aprazível como o banjo pra fazer um som tão estridente, recheado de feedback, que resulta em um barulho um tanto desconfortável.
O disco Dog Whistle, de 2019, é um dos meus discos preferidos daquele ano. A presença de elementos de música eletrônica, além da intensidade da performance do vocalista/banjeiro Julian Cashwan Pratt e das letras polítcas com tons radicais — que gostamos muito —; me marcou de uma forma que poucos discos na minha memória recente tenham me marcado.
E a ideia desse texto me surgiu quando eu ouvi um single do novo EP deles, Corpus II Part II, Stomach, que tem participação da banda britânica High Vis1. Muita gente percebeu a influência de pós-punk nessa música. Isso também ficou nítido pra mim, com a linha de baixo linear e o ritmo vocal que Cashwan Pratt entrega. E eu acredito que essa combinação deu tão certo que julgo esse ser um dos melhores singles do ano até agora. A melodia chiclete, o já citado baixo marcado e o banjo tocando um som que é tudo menos o que a gente imagina ser o som de um banjo criaram um hino imediato na discografia deles.
E eu parei pra pensar: como a gente saiu do Joy Division e veio parar aqui?
Também percebi algo importante: eu amo pós-punk desde que me entendo por gente. E cada vez que eu vou adentrando nos lugares cada vez mais autóctones do gênero, eu percebo como ele é praticamente um denominador comum de tudo que eu mais amo na música, tendo sido origem de vários sub-gêneros que me acompanham desde sempre. Então resolvi falar um pouco sobre duas bandas que estão em um lugar muito especial no meu coração.
A gente realmente precisa definir o que é pós-punk nessa altura do campeonato?
Nem ferrando.
Mas também não deixa de ser curioso pensar como a gente entende o que é pós-punk.
Como eu já mencionei, existe uma gama tão grande e rica de artistas, além de uma história bem diversificada que transcende as ideias de música underground e comercial, com influências tão diferentes, que acabam caindo nessa definição geral. No fundo, cada dia me parece mais que esse é um conceito guarda-chuva que tá ligado a um imaginário de um determinado período da música.
E eu acho interessante como o pós-punk me parece uma evolução bem rápida do punk, historicamente imediata.
Por exemplo, uma das bandas que é tema do texto de hoje é o Pop Group. O primeiro disco deles, que eu considero uma obra-prima do pós-punk mais subterrâneo, é de 1979. O no wave, que foi um desdobramento mais artístico e barulhento do pós-punk nova iorquino, tem um dos marcos iniciais um ano antes do disco do Pop Group com o excelente compilado No New York, produzido pelo mestre Brian Eno.
Tudo isso pensando que o estouro do punk aconteceu em 1977, com o propopunk existindo desde meados da década de 70.
Então, vamos recapitular: como que se surge um gênero musical que em menos de meia década depois já é “substituído” por algo novo pra chegarmos no seu “pós-gênero”? Eu realmente não tenho resposta.
Fato é que o pós-punk tem como principal característica utilizar o esqueleto de uma composição do punk, mas deixando o baixo e a bateria em evidência enquanto a guitarra fica mais tímida e por vezes ecoada — um pouco similar à desintegração da produção que o dub faz —, e trazendo outras referências principalmente do art rock da década anterior, que não tinham o costume de permear o punk de 1977. Os tons mais sombrios das músicas também costumava ser bem característico, nítidos nessa fase mais inicial. Bandas como o Joy Division e o Bauhaus enriquecem o imaginário que criamos a respeito do gênero com hinos melancólicos e estranhamente dançantes.
O pós-punk entrou muito cedo na minha vida. Tão cedo, aliás, que eu não tinha muito ideia do que diferenciava um gênero musical de outro, mas tarde o suficiente pra eu já prestar atenção nas músicas que meu pai tocava. Toda história começa de algum lugar.
Tudo começou com o The Cure
Tá, tudo deve ter começado historicamente mesmo com o Joy Division.
Mas o Cure foi, de fato, o início. Pelo menos pra mim.
Conheci a banda com mais ou menos 8 anos de idade. Especificamente com o compilado Greatest Hits. Culpa do senhor meu pai, que é grande fã deles. E eu me apaixonei imediatamente por “The Lovecats”, que eu acho um bom começo pra uma criança que tá começando a entender um pouco mais o que é música, o que gostamos e o que deixamos de gostar. Foi também a primeira vez que eu entendi a função do baixo, porque até então achava esquisitíssimo um instrumento daquele tamanho tocando um som que a gente tinha que se esforçar pra ouvir. De novo, eu devia ter uns 8 a 9 anos de idade. Morava no interiorzão de Minas Gerais. Nunca tinha visto um baixo na minha frente até aquele momento que não fosse em DVDs de músicas ao vivo.
Lembro como tudo das músicas do Cure tinha me marcado, cada uma por motivos bem distintos. Foi uma experiência intensa, por exemplo, ouvir “A Forest” e sentir pela primeira vez algo que ficava entre o fascínio e o medo. E não é de surpreender: é muito comum ouvir elogios de como o Cure consegue transmitir emoções pouco comuns — ao menos pro pop da época — nas músicas deles.
E eu passei boa parte da minha vida, desde que eu conheci o Cure, ouvindo a banda com uma frequência relativamente rara que se manteve ao longo dos anos. É uma das bandas que eu mais gosto de ouvir a mais tempo. Envelheci e fui entendendo cada vez mais as letras do Robert Smith, tendo inicialmente me interessado mais pela fase mais próxima ao gótico, sendo o Pornography meu disco preferido da banda adolescência e nos primeiros anos da vida adulta. Hoje em dia eu reconheço o quão incrível é como o Cure fez um pouco de tudo ao longo dos mais de quarenta anos de carreira. Desde lançamentos mais psicodélicos, como o caso de The Top; até clássicos atemporais que mudaram gerações inteiras com os toques de dream pop no seu estado mais melancólico, como em Disintegration; passando pela frieza praticamente opressiva de Faith, o Cure conseguiu, ao mesmo tempo, nas palavras de Mark Fisher, “matar o pop” ao transformá-lo num cadáver estático e frio que serve como imagem pra produção cultural oitentista; e o transformar em um morto-vivo quase irônico que é representado pela própria imagem do Robert Smith, com suas maquiagens cadavéricas e presença errática.
Mas o grande trunfo do Cure, na minha opinião, foi perceber a importância da subjetividade no mundo contemporâneo e transformar isso em música. Entender como a melancolia faz parte da experiência humana, acompanhar a trajetória da banda, que conseguiu tratar de temas tão intimistas num contexto da cultura pop de uma forma tão explícita, foi de certa forma revolucionário. Reconhecer que temos problemas, que nos sentimos sozinhos, que somos frágeis e sensíveis — pois, afinal, como Platão mesmo fala, vivemos no mundo sensível — é de uma maturidade e de uma importância inexplicável. Sinceramente, posso ficar falando o tempo todo sobre como cada disco do Cure é impecável de suas particularidades, mas o que realmente importa nisso tudo é que às vezes nós não estamos bem. Às vezes eu não estou bem e supostamente vou atrasar uma publicação aqui pra conseguir colocar minha cabeça no lugar. E ter alguém falando isso de forma clara em uma canção, que é simples e ao mesmo tempo bela, muda muitas vidas. Mudou a minha. E continua mudando, todos os dias, quando eu paro um tempo pra ouvir Want. Ou sei lá, quando eu danço A Forest de uma forma esquisita em uma baladinha como temos a Decades em BH.
Eu pude testemunhar tudo isso ao vivo em 2013, na véspera do meu aniversário de 16 anos, no excelente show do Cure em São Paulo, na Arena Anhembi. Na companhia do meu parceiro de quase todos os shows da minha vida, o senhor meu pai.
Esse evento foi um dos momentos mais memoráveis da minha formação musical: quase quatro horas de show, quarenta músicas no repertório, um som cristalino de uma perfeição que eu nunca vi. O dia 6 de abril de 2013 foi um marco na minha vida.
Foi uma enxurrada de emoções tão grande que eu me lembro de poucas imagens. As recordações principais que tenho desse dia foram das sensações que o show me provocou. A primeira experiência sensorial realmente impactante que eu tive em um show. O espanto da grandiosidade daquilo tudo, a qualidade sonora impecável, os efeitos visuais, estar tão perto de uma figura tão fascinante como o Robert Smith. De imagem, só lembro de um vídeo que eu gravei de Pictures of You, porque meu professor de inglês da época gostava muito da música e pediu pra eu gravar; e de eu chorar em In Between Days, porque ninguém é de ferro.
Esse dia foi tão impactante que eu fui me ligar só dez anos depois uma coincidência. Uma das bandas de abertura foi o Herod, grupo que anos mais tarde viria se tornar um dos meus nacionais preferidos. Com um som lento e pesado, foi chocante ver algo assim pela primeira vez. Eu não fazia ideia do que era pós-rock ou pós-metal ou qualquer coisa que fosse necessariamente barulhenta e que fugisse do death metal ou de qualquer gênero-core da vida. Fato é que Herod virou uma referência pra essa música barulhenta na minha vida sem eu ter me ligado de ter visto um show deles anos atrás. E foi um show que me impactou muito. Primeira experiência que eu tive de sentir no estômago um som tão intenso, com essa mistura de pós-rock, pós-metal e experimentalismos. O Elson, baixista da banda e grande influência na minha pesquisa por música barulhenta, vez ou outra lê o Sexta noise. Um salve, Elson!
Resumindo, esse dia de abril foi o primeiro dia de uma nova vida.
E eu senti a necessidade de expressar um pouco o amor ao Cure principalmente pelo lançamento próximo do mais novo disco de estúdio deles que sai no mês que vem. É uma sensação simplesmente surreal de testemunhar um disco novo do Cure em tempo real.
Agora que eu explorei um pouco uma viagem de memória sobre uma banda importante, eu quero panfletar um pouco sobre o lado mais diretamente político do pós-punk, essencial pra entender principalmente as camadas mais subterrâneas do gênero.
The Pop Group é provavelmente a banda mais interessante da primeira onda do pós-punk, e outras aventuras de Mark Stewart
Não tem como começar essa parte do texto de outra forma. Ouçam o disco Y, do Pop Group. Principalmente se você é um zé barulho igual eu.
Pra ser sincero, o Pop Group é tão único que não vai ter muito o que falar sobre eles. Eu vou mais panfletar sobre a banda que, pra mim, é a mais interessante de pós-punk da primeira geração.
A característica similar de produção com o dub é elevada até a enésima potência em Y. O disco de estreia da banda britânica foi produzido pelo lendário Dennis “Blackbeard” Bovell, um dos produtores que estão no hall da fama do dub. Essa combinação estranha resultou em um disco muito groovado, com muita influência do funk setentista, trazendo uma sonoridade obtusa e complicada de entender de primeira. Parece um sonho febril. É um trabalho tão essencialmente esquisito que genuinamente nos encanta pelo quão único cada detalhe desse trabalho soa.
E ao mesmo tempo dá pra gente perceber coisas mais próximas da nossa cultura brasileira: ouvindo músicas como Thief of Fire, é nítido que o Arrigo Barnabé veio de algum lugar quando ele fez Clara Crocodilo. Não que sejam discos necessariamente parecidos, mas me parece existir um elo nos buracos da música experimental que fazem essa conexão ser possível. Canções fragmentadas como Snowgirl, que tem passagens de piano jazzísticas que entram em confronto com o caos organizado no fundo, fazem parecer que o disco inteiro foi livremente improvisado, em momentos lembrando até algumas passagens do clássico da música esquisita Trout Mask Replica, do Captain Beefheart. Mas a banda do vocalista Mark Stewart consegue criar uma metodologia que mostra uma coerência no caos, uma raiz da onde as experimentações se bifurcam.
Na verdade, é estranho falar desse disco pra quem nunca o ouviu. É uma experiência praticamente única que esquisitos como você que me lê — sim, eu sei que você é esquisito, se você já chegou até aqui nesse texto — podem muito bem se deliciar. E eu digo “praticamente única” pelo fato do segundo disco do Pop Group e da carreira solo do Mark Stewart existirem.
E o Pop Group resolveu entrar de cabeça em fazer um disco mais explicitamente político. Com um título For How Much Longer Do We Tolerate Mass Murder? não poderia ser diferente. Um título que parece ainda gritar na nossa cara. Até hoje. Não poderia ser um nome de álbum mais recente da forma mais inquietante e cruel possível.
Não vou me adentrar tanto necessariamente nesses trabalhos, mas dá pra perceber a base do que o Mark Stewart aprontou a partir daí. Sempre flertando com a manipulação sônica, com discos cada vez mais políticos, e obras que tangenciam até a música industrial; como o álbum As the Veneer of Democracy Starts to Fade, que é outro destaque pessoal pra mim. O próprio Mark Fisher chegou a definir esse álbum como “noise como anti-capital”. Nas palavras quase panfletárias dele:
Com o objetivo de transmitir informação, por que todo esse barulho?
Por que a distorção, as vozes deliberadamente enterradas, por que todas as insinuações meio-ouvidas, os gritos microfonados?
Por que não se comunicar claramente?
Porque a comunicação clara — e todas suas preposições — é o fantasma que o sistema projetam como sua vindicação e objetivo necessariamente sempre adiado.
(…)
O barulho liberta a pólis.
E tudo que Mark Stewart fez, até sua morte em 2023, foi justamente libertar a pólis, sendo a faceta experimental e explicitamente política do pós-punk. Enquanto o Cure explora uma introspecção importante, demonstrando sentimentos mais soturnos que são naturais do ser humano de forma explícita — o que, por si só, já é uma atitude política na pós-modernidade —, Mark Stewart causa um estranhamento cognitivo que praticamente dissolve nossa realidade por completo, evidenciando que nós podemos sair de alguma forma desse mito de Sísifo que é a vida contemporânea. Há várias saídas, e o pós-punk, em muitos exemplos, nos ajuda a perceber isso. A vida é mais do que lutar pra viver a semana pra chegar no fim de semana, encher a cara e voltar pra estaca zero da segunda-feira.
E o próprio k-punk afirma categoricamente sempre que oportuno: o pós-punk é essencialmente político. E aqui a gente não dá espaço pra reacionário.
A gente não fala de Smiths aqui
Primeiramente, pelo fato que eu fui “entender” Smiths e separar a obra do Morrissey — focando em todo o projeto artístico do Johnny Marr — bem recentemente. Coisa do ano passado. O pós-punk mais trevoso e soturno sempre foi da minha preferência em comparação ao que o Smiths oferecia.
Em segundo lugar, mais direto ao ponto, existem milhões de bandas de pós-punk que possuem mensagens boas e que eu me sinto confortável de panfletar por aí.
Na minha vida, tudo começou no The Cure. Mas não fiquei parado no conforto de ouvir exclusivamente eles, e eu certamente fui cada vez me aprofundando mais ao gênero, conhecendo bandas que me acompanham há tempos, como o já citado Bauhaus; além da música de uma das maiores divas do undeground, Siouxsie Sioux, e a excelente Siouxsie and the Banshees — que o Robert Smith já foi guitarrista —; e principalmente o Chameleons, banda que eu acho terrivelemente subestimada.
Também não posso deixar de citar outros clássicos, como o Echo and the Bunnymen (que, assumidamente, eu conheci por conta de Donnie Darko); o Killing Joke e o excelente disco de estreia homônimo; dentre inúmeras bandas que embalaram os anos oitenta.
E o que todas essas bandas têm em comum?
Além da época, existe uma melancolia nas melodias. Um tom soturno nos instrumentos. Curiosamente, uma característica quase dançante. Uma vibe etérea. A energia-na-falta-de-energia que marca tão bem as gerações mais recentes. A política de entender que sentimentos ruins também são parte do ser humano. E a impressão que, no fundo, a gente ainda pode dançar no apocalipse.
Eu cortei grande parte desse texto, reestruturei ele ao longo da semana inteira pra tentar fazer sentido e ainda não falei nem metade do que eu queria. Espero que essa bagunça fragmentada — retrato pleno de como foi minha semana passada — tenha feito um mínimo de sentido no final das contas. Fato é que tem muita coisa legal pra se falar sobre o pós-punk. Hoje eu tentei abordar um pouco de uma forma menos cronológica e mais pessoal, que foi fazendo sentido pra mim ao longo do que eu fui escrevendo.
Deixei um milhão de coisas sem serem ditas, como a influência clara do The Cure pro surgimento de gêneros como o shoegaze, além de outras bandas que eu queria dar mais destaque. O post sobre as bandas do Windmill vai chegar em algum momento. Além disso, quero falar algum dia sobre o pós-punk expandido brasileiro. Tudo aquilo que vai além do Legião Urbana e da onda new wave que veio na juventude dos pais da minha geração.
Enfim, às vezes a gente simplesmente não está muito bem e sai um texto meio confuso. Foi o caso desse terça noise. E nada mais representativo do que trazer um texto que discute o The Cure e sua importância em semanas assim. Além disso, trazer um pouco da revolta como necessidade biológica no capitalismo que o Pop Group nos ajuda a perceber. Mas independente disso eu espero que vocês tenham gostado!
Se você chegou até aqui, deixa um comentário falando pra gente qual seu artista de pós-punk preferido, sua melhor lembrança com o gênero. Não deixa de curtir e compartilhar pros amigos! Até semana que vem!
Não posso deixar de mencionar também o High Vis, que eu descobri com essa música. É uma mistura de quase tudo que veio da produção cultural da Inglaterra desde os anos 80: o pós-punk é a grande base, dando espaço pro britpop e pro madchester. O vocal, mais próximo do punk tradicional, dá uma vibe única pra eles. Vão lançar seu terceiro disco de estúdio, Guided Tour, nessa sexta-feira, dia 18 de outubro.
The Cure também foi minha iniciação pro pós punk! Eu fico pensando nessa questão do pós punk ter algo pra além dum recorte categórico de gênero musical, o denominador comum de tudo que me chama mais atenção na música frequentemente. Cold/dark wave é quase um tempero necessário né? Tem muita coisa em gêneros nos quais eu não viajo tanto, acho q especialmente pop, house etc que por soarem de alguma forma como essas bandas conquistam um lugar no meu coração. Um exemplo é Them Are Us Too q faz um pop darkwave mto bom, recomendo!
Cara! Que foda ler isso! Fiquei felizão aqui, de verdade!